Alerta máximo – ANVISA ataca esporte, proibe suplementos, sem base científica – MANIFESTE-SE

http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2008/141108.htm

http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B24416-1-0%5D.PDF

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A todos os atletas e amantes do esporte: a ANVISA deliberou sobre uma “consulta pública” de pobre divulgação a partir da qual pretende, na prática, proibir a disponibilização de suplementos esportivos a todos aqueles que não tenham GRANA para pagar consultas médicas ou com nutricionistas e obter uma prescrição – prescrição esta indicada somente para atletas de alto rendimento, segundo o governo. Leiam a notícia e a íntegra da consulta, acima. A “regulamentação” proposta, na prática:

1.       Inviabiliza o consumo legal de suplementos esportivos pela imensa maioria dos atletas, que, como sabemos, não têm recursos para pagar consultas e obter prescrições para suplementos

2.       Destrói um setor importante do nosso mercado, que é o do comércio de suplementos esportivos. Poucas lojas de suplementos terão condições de se manter em funcionamento vendendo produtos apenas para os portadores de receitas

O argumento da nutricionista Marcia Cecília de Brito, quanto a ausência de comprovação científica para a eficácia dos suplementos esportivos e o benefício que oferecem a praticantes de atividade física em geral é ofensivo (e idiota). É de se perguntar onde tal profissional obteve seu diploma e se já ouviu falar de bases de dados como PubMed ou Medline. Uma simples consulta com termos de busca como “branched chain amino acids” + “hiv” ou + “aging” acaba com qualquer dúvida que possa existir quanto à importância destes suplementos para além do esporte (e obviamente para o atleta). O mesmo se pode fazer com “whey protein” e outros suplementos.

Levado ao extremo, o argumento da ANVISA deverá requerer uma prescrição de nutricionista ou médico para ser apresentada ao dono da quitanda, já que o consumo de alimentos deve ser feito sob a tutela credenciada de profissionais organizados em corporações.

Naturalmente, não é disso que se trata, pois os reais objetivos por trás da medida são de outra natureza: trata-se da luta de interesses poderosos como o das redes de farmácias, indústria farmacêutica, corporações profissionais e, naturalmente, a corrupção governamental de sempre.

É hora de nos unirmos para protestar contra mais este ato de autoritarismo dos pequenos e grandes burocratas que, aposto meu diploma e credenciais no que digo, não têm o menor respaldo científico para seus atos.

 

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