Entre 2008 e 2009, o Brasil observou a super multiplicação de cursos de educação continuada. Na área da saúde, há um em cada esquina. Na Educação Física e fisioterapia, então, chegou a níveis obscenos.
Virou um mercado selvagem, de competição desleal e não meritocrática. Um vale tudo no qual inescrupulosos se aproveitam da perplexidade dos estudantes e jovens profissionais super-expostos a folders, malas direta e cartazes coloridos prometendo saberes sensacionais transmitidos por nomes desconhecidos.
Segundo os analistas, essa “bolha da NASDAQ” em que qualquer especialista sem currículo ou prática se aventura no campo do ensino de extensão sem capacitação para tal vai estourar. Depois da explosão, vão sobrar só os que tiverem muita grana de investimento em marketing e os grandes nomes de competência.
Isso é bom ou ruim? Não sei. Não sei se é possível saber agora. Só o que sei é que como está não tem como continuar.