Me ajudem (a acreditar)

 

Peço ajuda.

Me ajudem a acreditar que entre os 20 mil seguidores fiéis que eu tenho, há mais do que uma dúzia que de fato responde a um apelo de solidariedade, ainda que seja uma solidariedade recompensada (e muito bem recompensada).

Me ajudem a acreditar que todas as pessoas que pedem e querem meus textos sobre treinamento e temas diversos não estão só esperando uma chance para pegar o pdf de graça com outra pessoa e não ter que pagar uns poucos reais. Pela simples satisfação de obter o benefício realmente de graça.

Me ajudem a acreditar que vocês diferenciam a ganância das grandes empresas editoriais dos autores independentes que pedem remuneração do usuário direto pelo trabalho; gente, como eu, que não lucra sobre o trabalho de terceiros.

Me ajudem a acreditar que mais do que 12 pessoas não estão por perto de mim apenas cutucando para ver sair mais uma gotinha de sangue para sugar de graça, em forma de informação e até mesmo entretenimento.

Me ajudem a acreditar que mais do que 0,012% das pessoas me vê como algo que não seja um saco plástico num banco de sangue.

Me ajudem a acreditar que as centenas que dizem me admirar fazem isso por admirar mesmo, e não por instinto de puxa-saquismo, movido pela chance de tirar uma casquinha mais para frente.

Me ajudem a acreditar que os humanos não são essencialmente sádicos e negam até mesmo uma participação recompensada se perceberem que o outro precisa com prazo. Que não é o fato de que eu tenho um prazo para atingir a meta de arrecadação que está fazendo com que as pessoas percam a pressa.

Me ajudem a não me tornar uma pessoa totalmente cínica e descrente.

Apoiem o projeto “Força pela Força”.

Atingir a meta no prazo é tudo que eu preciso para continuar a tendo fé nas pessoas. Minha fé e investimento na transformação se multiplica às centenas: vocês já viram acontecer. Só que o meu cinismo também pode se multiplicar.

A escolha é de vocês.

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