Ontem, conversando com um amigo que acompanhou minha euforia no honroso recebimento do melhor equipamento de powerlifting do mundo, disse a ele que me sentia como estivesse no Céu. Basista morreu e foi para o Céu. Como é o Céu dos basistas? Como falávamos de equipamento e partilhamos o mesmo entusiasmo pelo desafio de um bom e difícil material, minha primeira imagem era uma estante cheia de camisas, macaquinhos, faixas e todos os outros materiais. Todos no meu número. Nada de ter que ajustar alça ou apertar aqui ou ali. Tudo sob medida. Depois, vários tablados. Não um tabladão: vários quadrados de tablados, devidamente respeitados. Os anilheiros seriam uns anjos que não fariam esforço algum para carregar barras com o peso que fosse. Spotters também, mas seria desnecessário serem tão eficientes: se caísse a barra no pescoço, tudo bem. Eu já estaria morta mesmo. Deus consertaria rapidinho e eu continuaria supinando. Não haveria overtraining e eu poderia fazer máximas todo dia. Aliás, toda hora. E lesões? Que lesões??