Auto-imagem feminina, força e hipertrofia

Por causa desse maior peso da alienação corporal entre as mulheres, a auto-imagem feminina é mais vulnerável que a masculina. Considerando, além disso, a maior incidência de desordens de humor, como depressão, em mulheres, as perdas em auto-estima por uma auto-imagem negativa são particularmente perniciosas.
A reversão deste quadro negativo pode estar na reivindicação, pelas mulheres, de atributos que lhes foram historica e socialmente negados mas que de maneira nenhuma lhes são estranhos pela natureza: a força e o volume muscular.
Explicando melhor: força física e volume muscular são atributos HISTORICAMENTE associados ao gênero masculino. Essa associação entre força/hipertrofia e masculinidade é tão profunda e arraigada que fica difícil às mulheres sequer ter consciência de que fisiologicamente, os fenômenos não discriminam gênero. Ou seja: mulheres desenvolvem força e volume muscular da mesma forma que homens. Força e músculos não têm nada de intríncecamente masculino.
Essa associação entre força/hipertrofia e masculinidade tem sido um obstáculo para que as mulheres se apropriem de seus corpos – corpos que se movimentam através de músculos, os quais desenvolvem força e volume.
A fragilidade, impotência e dependência femininas, embora valorizadas positivamente em nossa sociedade, apenas alimentam o círculo vicioso da perda de auto-estima e deterioração da auto-imagem.
O engajamento da mulher num programa de treinamento de força muitas vezes é o elemento que pode permitir a elas romper com este círculo e assim recuperar a auto-estima, construir uma auto-imagem positiva (de mulher não apenas bela, mas forte), combater a depressão e a inércia vital.
Com isso, pode se instalar um ciclo virtuoso (em oposição a vicioso), no qual a recuperação da auto-estima e uma auto-imagem positiva permitem que a mulher se engaje cada vez mais fortemente no programa. As transformações morfológicas e fisiológicas que tal compromisso acarretam são dramáticas: pelas mudanças em composição corporal (% de gordura e massa magra), ela adquire formas estética e sexualmente mais atraentes; o treinamento intenso eleva sua produção de testosterona, o que eleva sua agressividade e libido. A maior agressividade e libido aumentada fazem dessa mulher alguém com mais ímpeto profissional e sexual.
Ele constrói, através do treinamento de força, uma nova e mais positiva IDENTIDADE FEMININA.

Marilia


BodyStuff

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