A semana passada comecei minhas aulas de Tai-chi no Núcelo Sete Esferas (onde a Mel, minha filha, também pratica Kung-fu). Conversei longamente com o professor (Leonardo) a respeito do meu projeto, ou hipótese, ou busca de utilizar o controle mental do que quer que possa ser controlado para dois objetivos distintos porém correlatos: um, levantar peso; dois, manter minha integridade mental. Senti bastante receptividade.
Até agora tive apenas três aulas e só o que posso dizer é que é uma prática complexa. Por um lado eu sei que é complexa, e que, bem mais do que outras práticas que aprendi e dominei na vida, requer treino, disciplina, repetição e dedicação. Por outro lado, me dei conta de que faço “muita força” para acontecer. Não pode: é exatamente o oposto a atitude conducente a algum resultado no Tai-chi. Em vez de “fazer acontecer” é “deixar acontecer”. Nossa… Extremamente difícil para alguém como eu, acostumada a forçar a barra da realidade.
Talvez esse esteja sendo o aprendizado do momento – me familiarizar com a idéia de “deixar acontecer”…
A outra coisa legal foi perder a pressa. Se minha hipótese estiver correta, coisa que duvidam até alguns especialistas em qigong (outros não: outros acham bacana) do Qigong Institute, não vou começar a demonstrá-la antes de MUITO tempo de prática. E muita prática.
Mas… para que pressa?
Marilia