Vegetarianismo e os esportes de força – saindo do armário

(tem uma página no meu site com links interessantes: http://www.bodystuff.org/vegetarianoseforca.html )

 

Eu sei – não combinam. Você pode até achar sem noção, mas é um estilo alimentar que alguns atletas adotam. Os motivos são variadíssimos e vão desde questões ideológicas, políticas, religiosas e espirituais em geral até… gosto pela coisa. Tem gente que não curte carne. Uma última categoria é mais difícil de explicar, e foi o meu caso: uma hora simplesmente carne passou a não descer mais. Virou chiclete: pratico mastigação zen, fortaleço a musculatura maxilar e nada da coisa descer. Motivo? Sei lá! Dizem que foi depois de muito tai-chi, qigong, meditação e essas coisas todas que eu pratico disciplinadamente todos os dias. Não: não virei uma bolinha de luz e tampouco aprendi a fazer fotossíntese. Apenas parei de comer carne.

Mas calma: isso aconteceu em Julho de 2008. Desde então minha força só aumentou, minha massa muscular também (tanto que mudei de categoria de peso) e tenho me sentido bem. Deu um trabalhão isso, pois uma dieta vegetariana capaz de suprir pelo menos 180g de proteína de alto valor biológico (que significa umas 230g de proteína vegetal, no mínimo, pois elas têm baixo valor biológico em média) é jogo duro para montar. Depois de muito matutar e estudar, consegui algumas estratégias que tenho aos poucos postado no site em forma de receitas de alto teor protéico.

Não contei isso para minha mãe e meu pai até agora pois o efeito será pior do que dizer que fiz uma cirurgia de troca de sexo, mas agora eles vão ler isso aqui… Ó, fazer o que: não se pode ficar no armário pelo resto da vida.

Então ta aí: virei vegetariana, não sei por que, não defendo, mas me deixem em paz com meu shitake. No dia em que eu achar uma explicação eu dou.

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